Taping Estético – Como associar as bandagens aos procedimentos estéticos.
Conhecida pela aplicação fisioterapêutica, a bandagem elástica surgiu no Japão na década de 70, criada pelo quiropraxista Kenzo Kase com o objetivo de prolongar os efeitos das sessões de quiropraxia em seus pacientes.
Na década de 80 se firmou como uma importante ferramenta na recuperação de lesões, principalmente entre esportistas. E mais recentemente, estendeu sua atuação para o campo da estética.
É importante frisarmos que em todas as áreas em que o taping é utilizado ele sempre será complementar à outras terapias. Porém, não podemos menosprezar sua importância para a eficácia dos protocolos nos quais está presente.
A bandagem possui 4 efeitos fisiológicos: analgésico, correção articular, suporte muscular e estímulo do sistema linfático. Sendo esses dois últimos os esperados em tratamentos estéticos.
Para aplicação da técnica é importante avaliar a indicação e partir disso determinar:
- Área
(Local onde será aplicada a bandagem)
- Comprimento da fita
(Medida da área que depende também da tensão que será utilizada)
- Tipo de corte
(De acordo com a função e o local de aplicação)
- Tensão e direção
(Determina-se o ponto inicial, chamado de âncora e o ponto final de fixação da fita, e quanto o profissional deve tracioná-la)
- Posição do cliente
(Como o cliente deve se posicionar no momento da fixação da bandagem)
As bandagens podem permanecer sobre a pele por até 7 dias. Assim, os efeitos alcançados com os procedimentos podem ser prolongados, o que garante melhores resultados.
Na estética podemos utilizar a bandagem elástica ou taping para tratamentos anti-celulite (edema e fibrose), flacidez facial e corporal, diminuição de linhas de expressão e da papada, além de contribuir no pós-operatório. Tudo isso de maneira prática, rápida e com baixo custo.
Profa. Márcia Pires é esteticista e professora do curso de Estética no SENAC.